quinta-feira, 30 de abril de 2020

Dia da Mãe

A Sara, da turma GUA 7, aceitou o desafio e escreveu este lindo texto para a sua Mãe. Obrigada, Sara!


MÃE

Esta voz é linda,
O que é que ela tem?
Canta uma cantiga,
É da minha Mãe.

Esta mão tão doce,
O que é que ela tem?
Vem dar-me um carinho,
É da minha Mãe.

Este olhar tão doce,
O que é que ele tem?
Vela pelo meu sono,
É da minha Mãe.

O meu coração,
O que é que ele tem?
Por quem bate assim?
Pela minha Mãe.

“Dia da Mãe”, José Fanha,  IN Histórias na Ponta de um Sorriso

Ouve o podcast  
Margarida Silva (GUA3) e sua Mãe declamam - Cantiga da Mãe, de Alice Vieira

Proposta de trabalho - Escreve  sobre a tua Mãe, no fim ilustra o teu texto...

Sugestões de Leitura: 


quarta-feira, 29 de abril de 2020

Dia Mundial da Dança


Vê aqui os desenhos relativos a este dia pintados pela tua colega Sara, do 3º ano, turma GUA 7. Fantástico!

https://read.bookcreator.com/UdNA4BiwtVRInh21XN8vOUCCtJD2/UUWsqgsXR5GK0GY0AMMSEw

O dia 29 de abril - Dia Mundial da Dança - foi estabelecido pelo Comité Internacional da Dança (CID), organização interna da UNESCO e é celebrado, todos os anos, desde 1982.
Em tempo de ficar em casa é preciso motivar todos para a criatividade.  Qualquer que seja o espaço, o tempo ou a forma, o dia 29 de abril é, definitivamente, o dia de celebração da Dança!

"A CNB (Companhia Nacional de Bailado) disponibiliza as ilustrações criadas pela Bárbara R. para o espetáculo Planeta Dança. Em casa, miúdos e graúdos, podem aprender mais sobre a história da dança e dar asas à sua imaginação."

https://www.cnb.pt/files/uploads/2020/04/Ilustra%c3%a7%c3%b5es-Planeta-Dan%c3%a7a.pdf

terça-feira, 28 de abril de 2020

OPERAÇÃO 7 DIAS COM OS MEDIA 2020
3 A 9 DE MAIO DE 2020

O Grupo Informal sobre Literacia Mediática (GILM), de que a RBE faz parte, convida escolas, bibliotecas, universidades, instituições da sociedade civil e cidadãos em geral a promover atividades que suscitem a atenção e discussão em torno dos media e das redes sociais.
O objetivo destas ações é o de  promover a reflexão e discussão sobre os usos e o  impacto dos media e das redes sociais na vida individual e coletiva.

As atividades para o 1º ciclo são muito estimulantes, ora vejam os desafios:
O Pré-Escolar e o 1º ciclo estão desde já convidados a participar.  

sexta-feira, 24 de abril de 2020

25 de Abril - A Revolução dos Cravos 

Vamos falar de liberdade e democracia...

História de Portugal - 25 de Abril

Vídeos sobre o 25 de abril explicado às crianças:

Propostas de Leitura
O Tesouro, de Manuel António Pina (imperdível)
http://www1.ci.uc.pt/cd25a/wikka.php?wakka=tesourobd

25 de Abrir - O Abril que nos fez, de Alexandre Honrado 
https://read.bookcreator.com/UdNA4BiwtVRInh21XN8vOUCCtJD2/RwxPCOOrTmacv94b1XkJUQ



Ouve aqui as músicas da revolução
E Depois do Adeus, de Paulo de Carvalho   https://youtu.be/MrW6zP161QI        
Grândola Vila Morena, de Zeca Afonso      https://youtu.be/gaLWqy4e7ls

Proposta de trabalho - Vê o que sabes sobre o 25 de Abril. Responde a este questionário online

(clica na imagem para leres melhor)

O Início da Revolução

Em 1973, um grupo de oficiais fundou o Movimento das Forças Armadas (MFA). Este movimento começou a preparar uma revolução para pôr fim à Guerra Colonial e tornar Portugal um país democrático.
Essa revolução foi preparada para a madrugada do dia 25 de abril de 1974.  Ao toque das duas músicas na rádio E Depois do Adeus, cantada por Paulo de Carvalho e Grândola Vila Morena, de Zeca Afonso, as forças militares da Escola Prática de Cavalaria de Santarém, sob o comando do capitão Salgueiro Maia, avançaram para Lisboa.

A importância de uma flor

A revolução de 25 de abril de 1974 quase não teve resistência nem vítimas. Ficou para a História como a “Revolução de Abril” ou a “Revolução dos Cravos”. Este último nome ficou a dever-se  ao facto de muitas pessoas terem começado a distribuir cravos vermelhos aos militares. Estes colocaram-nos nos canos das armas e nos canhões dos tanques, como um símbolo de que não desejavam uma revolução com violência desnecessária.  

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor

"Desde 1995 que, por iniciativa da UNESCO, se celebra em todo o mundo o prazer da leitura. O livro é a base da nossa civilização. Abre-nos caminho ao conhecimento, à ciência, à religião, às leis, à cidadania  e a essa festa que é a poesia e a literatura."
José Fanha

Os nossos alunos de S. Pedro e de Gualtar também quiseram contribuir para a celebração deste dia e, por isso, gravaram as suas leituras! Que melhor forma há de festejar o livro e a leitura? Ouçam e deliciem-se...

https://soundcloud.com/user-808988154/sets/leituras-de-alunos-de-s-pedro

https://soundcloud.com/user-808988154/elisapaiva-eb1gualtar-ler-e-divertido


Agora ouve esta história de José Fanha e, em seguida, procura palavras relacionadas com livros e autores. Basta clicar nos links abaixo. 

ouve

faz

segunda-feira, 20 de abril de 2020


Dia da Terra - A Voz dos Alunos

Dia da Terra celebra-se hoje, 22 de abril. Todavia, todos os dias nos devemos lembrar que a Terra é o único planeta que podemos habitar. Deste modo, todos concordarão com as palavras da aluna Margarida Barros, da turma GUA 6, quando nos diz:
“O Planeta Terra é a nossa casa, por isso, temos de cuidar dela! Como dizem milhões de jovens de todo o mundo: "Não existe um planeta B"!”
Aqui fica o seu texto na íntegra. Leiam, por favor.
https://issuu.com/gualtarbiblioteca1/docs/dia_mundial_da_terra_margarida.docx



No dia 22 de abril de 1970, foi criado, pelo senador norte-americano Gaylord Nelson, o Dia da Terra. Foi reconhecido pela ONU em 2009 que instituiu o referido dia como o Dia Internacional da Terra.

O objetivo principal deste dia é consciencializar todos os povos sobre a importância e a necessidade de conservar os recursos naturais do planeta e defender a harmonia entre todos os seres vivos. Só assim será possível assegurar às gerações presentes e futuras qualidade de vida ambiental, social, económica, cultural, estética.

A sugestão de leitura neste dia tão importante é um livro da Editora Planeta Tangerina intitulado

Lá Fora, Guia para descobrir a natureza, 
de Maria Ana Peixe Dias, Inês Teixeira do Rosário e Bernardo Carvalho


Aqui fica o book trailer:



Aqui fica um jogo que a Biblioteca fez para ti. Diverte-te!

https://learningapps.org/display?v=pp71rtt9n20

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Luís Sepúlveda -  Um escritor vive através da sua obra

Luis Sepúlveda nasceu em Ovalle, no Chile, a 4 de outubro de 1949 e morreu a 16 de abril de 2020 em Oviedo, Espanha. 
O seu pai era militante do Partido Comunista e proprietário de um restaurante. A mãe era enfermeira e tinha origens mapuche. Cresceu no bairro San Miguel de Santiago e estudou no Instituto Nacional, onde começou a escrever por influência de uma professora de História.
Após os estudos secundários, ingressou na Escola de Teatro da Universidade de Chile, da qual chegou a ser diretor. Anos mais tarde, licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade de Heidelberg, na Alemanha.
Da sua vasta obra – toda ela traduzida em Portugal –, destacam-se os romances O Velho que Lia Romances de Amor e História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar. Mas todos os seus livros conquistaram em todo o mundo a admiração de milhões de leitores.
Em 2016, recebeu o Prémio Eduardo Lourenço – que visa galardoar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cooperação e da cultura ibérica –, uma honra de definiu como «uma emoção muito especial». Para além de romancista, foi realizador, roteirista, jornalista e ativista político.
Em 1997, instalou-se em Gijón, em Espanha, na companhia da mulher, a poetisa Carmen Yáñez. Nesta cidade fundou e dirigiu o Salão do Livro Ibero-americano, destinado a promover o encontro de escritores, editores e livreiros latino-americanos com os seus homólogos europeus.
Luís Sepúlveda vendeu mais de 18 milhões de exemplares em todo o mundo e as suas obras estão traduzidas em mais de 60 idiomas.


https://www.youtube.com/watch?v=2qWXh3slQsk

terça-feira, 14 de abril de 2020

UMA HISTÓRIA POR DIA, NÃO SABE O BEM QUE LHE FAZIA

Bom Dia!

Queres ouvir uma história?
Basta clicares no link abaixo e podes deliciar-te com a história de hoje!

https://www.youtube.com/watch?v=R1zJCD1wE30

domingo, 12 de abril de 2020

#ESTUDO EM CASA

Aqui ficam os horários das aulas transmitidas pela TV e os canais que devem sintonizar.

Vai Ficar Tudo Bem!

Páscoa Feliz!



sexta-feira, 3 de abril de 2020

"UMA HISTÓRIA POR DIA NEM SABE O BEM QUE LHE FAZIA!"

Bom dia!

Se carregarem nos links abaixo, podem ouvir uma história por dia!!

https://www.youtube.com/user/blxcml

https://www.youtube.com/watch?v=jbe8m7_2G4s

Boas leituras!

quinta-feira, 2 de abril de 2020

DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL

FOME DE PALAVRAS

Na minha terra, os arbustos florescem em finais de abril, início de maio, e logo se enchem de casulos de borboletas. Parecem bolas de algodão ou pedacinhos de algodão doce, mas as crisálidas que ali de desenvolvem devoram folha após folha, até os arbustos ficarem despidos. Quando as borboletas saem destes casulos, iniciam os seus voos delicados, mas os arbustos não são destruídos. E quando chega o Verão, florescem novamente, e assim acontece ano após ano. 
É isto que sucede ao escritor e ao poeta. São devorados, esvaziados pelas suas histórias ou poemas: quando estes já estão escritos, saem a voar para acabar nos livros e poderem encontrar os seus ouvintes ou leitores. E isto repete-se uma vez, e outra vez. 
O que acontece aos poemas e às histórias? Conheço um menino que foi operado aos olhos. Depois da cirurgia, teve de ficar duas semanas deitado sobre o lado direito. Durante um mês, não pode ler, não pode ler mesmo nada. Quando ao fim de um mês e meio pegou finalmente num livro, parecia que o livro era uma tigela onde apanhava palavras à colher. Como se as comesse. Como se verdadeiramente as comesse. 
Conheço uma rapariga que cresceu e é agora professora. Disse-me: coitadas das crianças a quem os pais não leem livros. 
As palavras nos poemas e nos contos são comida. Não são comida para o corpo: ninguém pode encher o estômago com elas. São comida para o espírito e para a alma. 
Quando temos fome e sede, o estômago encolhe-se e a boca seca. Procuramos um pedaço de pão, um prato de arroz, de milho, um peixe ou uma banana. Quanto mais fome se tem, mais a atenção diminui, e já não se vê mais nada para lá do pedaço de comida que nos saciaria. 
A fome de palavras não se manifesta deste modo, mas adquire a forma da melancolia, do esquecimento, da arrogância. As pessoas que sofrem este tipo de fome não percebem que as suas almas tremem de frio e lhes passam ao lado. Uma parte do mundo foge-lhes das mãos sem que disso tenham consciência. 
Esta fome pode ser saciada com contos e poemas. 
Mas haverá esperança para aqueles que nunca se alimentaram de palavras para satisfazer a fome? 
Sim, há. O menino lê quase todos os dias. A menina que já cresceu e se tornou professora lê histórias aos seus alunos. Todas as sextas. Todas as semanas. Se um dia se esquecer, os alunos vão lembrá-la. 
E quanto ao escritor e ao poeta? Quando chegar o Verão, ficarão novamente verdes. E mais uma vez serão comidos pelas histórias e pelos poemas que escrevem, que voarão em todas as direções, como borboletas. Uma vez, e ainda outra vez.
Peter Svetina (n. 1970, Ljubljana, Eslovénia)
Tradução: Maria Carlos Loureiro

Estamos num novo sítio!!

Estamos num novo site!!! https://bibliotecaeb1gualt.wixsite.com/1ciclo/blog